O UBS, que foi abalado pela crise de crédito e por investigação tributária dos Estados Unidos sobre seus clientes, está tentando manter uma recuperação sustentável que precisa para recuperar a confiança de clientes e investidores, principalmente agora que a cultura de segredo bancário da Suíça está sob fogo.
Apesar do trimestre positivo, os clientes sacaram recursos em um ritmo maior do que o previsto, sinalizando que o executivo pode precisar de mais tempo para estabilizar a instituição.
Os clientes do UBS sacaram 56 bilhões de francos suíços (US$ 52,3 bilhões), alta em relação aos 37 bilhões de francos suíços (US$ 34,6 bilhões) que saíram dos cofres do banco no terceiro trimestre e indo na contramão de expectativas de analistas. Pressão gerada por uma agressiva anistia de impostos na Itália no último trimestre de 2009 se somou aos persistentes danos à marca que tem afetado a performance do UBS nos últimos dois anos.
O presidente-executivo, Oswald Gruebel, afirmou que a retirada de dinheiro de clientes vai continuar. "No futuro imediato ainda esperamos divulgar saídas [de recursos]", afirmou o executivo a investidores.
"A saída de recursos vai dominar a discussão hoje então a ação vai ficar provavelmente sob pressão", afirmou o analista da Kepler Capital Markets, Dirk Becker, citando que as margens estão sendo erodidas.
Fonte: Reuters, em Zurique