O baixo crescimento da economia mundial, baixas taxas de juros e atividade relativamente menor do cliente prejudicaram a rentabilidade dos bancos internacionais. Menos no Brasil, segundo o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês).

Segundo o relatório anual do BIS, divulgado no domingo (25), o resultado líquido das maiores instituições financeiras brasileiras em 2016 foi de 1,99% do total de ativos do grupo que reúne três bancos, fazendo com que o país se destacasse entre 16 jurisdições analisadas como uma das que menos sofreram no ano com a economia global mais amena. O segundo colocado foi a Rússia, com um percentual de 1,86%, seguido por Estados Unidos (1,36%), China (1,34%) e Austrália (1,17%).

O Brasil também ficou com a vice-liderança no caso de ganhos com juros, com uma relação de 3,22% com o total de ativos, atrás apenas da Rússia (4,44%) e seguido pela Índia (2,56%), Estados Unidos (2,25%), Espanha (2,03%) e China (1,92%).

O Brasil também foi o campeão dos lucros com taxas e tarifas na comparação com o total de ativos, com 1,86%, seguido pela Suíça (1,40%) e, na terceira, com 10 bancos avaliados por serem considerados os maiores do país, os Estados Unidos (1,15%). A Rússia completa o grupo com taxas superiores a 1%, com 1,04%. Os bancos dos demais países analisados tiverem taxas inferiores a 1%.

O relatório do BIS aponta ainda que os dois maiores bancos da Índia foram os que mais fizeram provisões para pagamentos duvidosos em relação ao total de ativos no ano passado (1,88%), seguidos por Brasil (1,65%) e Rússia (1,30%). Todos os demais países apresentaram variações inferiores a 1%.

As informações são do Jornal do Comércio do Rio Grande do Sul.

Fonte: Contraf-CUT