Do total de 298 mil novas colocações registradas em maio, apenas 1.767 empregos formais foram criados pelas instituições financeiras.
Lanterna
O Caged divide a economia privada em 24 setores. As instituições financeiras ficaram em 24º, o último lugar nas comparações entre os resultados de maio e entre os que se referem ao período de junho de 2009 a maio de 2010. Na comparação de janeiro a maio deste ano não melhora muito, ficando na penúltima colocação, 23º, e superando apenas o comércio varejista.
O resultado não difere muito do apresentado em abril, quando ficaram em último lugar em duas das três comparações e em 23º em outra.
Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, a postura dos bancos de não ampliar os postos de trabalho na mesma proporção que o país cresce, com o conseqüente aumento da demanda aos trabalhadores das instituições financeiras, impacta também nas condições de trabalho dos funcionários.
"As pessoas estão adoecendo em virtude do ritmo alucinante das agências e departamentos, do assédio moral e da pressão pelo cumprimento de metas abusivas. Essa situação tem de mudar e o momento de aumentar a cobrança é na campanha nacional unificada que está começando", diz a dirigente.
"Vamos denunciar à população tudo o que está acontecendo nas instituições financeiras e ampliar a mobilização por mais contratações, aumento real nos salários e por condições dignas de trabalho", acrescenta.
Consulta
A consulta do Sindicato para saber as prioridades dos bancários para a Campanha Nacional Unificada termina nesta quarta 24. "A partir de agora vamos partir para uma nova fase onde o envolvimento dos bancários tem de ser cada vez maior", completa Juvandia.
Fonte: Folha Bancária – Seeb São Paulo