Mesmo com o vexame dos bancos, o setor de serviços gerou 49.280 vagas, o quarto melhor saldo da série histórica do Caged no período. O segmento do Ensino aumentou em 19.143 o número de empregos formais; o Comércio em 16.956; e Serviços Médicos e Odontológicos, 5.566.
"A falta de compromisso dos banqueiros com a sociedade é gritante. Em tempos de crise, onde o que o país precisa é de emprego e renda, eles pensam apenas em seus lucros e demitem", diz o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. "Contratações são necessárias também para melhorar os serviços aos clientes e a segurança nos locais de trabalho. Enfim, faz bem para toda a sociedade", completa.
Em alta – Os bancos brasileiros emergem da crise como um dos mais fortes das Américas e, consequentemente, do mundo. De acordo com estudo da consultoria Economatica, Banco do Brasil, Itaú e Bradesco subiram na lista dos mais lucrativos do continente e passaram a ocupar os terceiro, quarto e quinto lugares, respectivamente.
No quesito rentabilidade, os três também estão entre os cinco primeiros, de acordo com a mesma conultoria. O Banco do Brasil é o campeão da América. O Bradesco aparece em segundo, e o Itaú, em quinto.
E não são apenas os três que nadam em dinheiro no país. O lucro líquido do Santander cresceu 7,12% no primeiro trimestre de 2009 em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a Agência Estado. Com isso, registra R$ 416 milhões no período.
A Nossa Caixa, por exemplo, mais do que dobrou os lucros no ano passado, engordando os cofres em 113% e batendo nos R$ 646 milhões. A Caixa Federal fechou 2008 com R$ 3,8 bilhões de lucro, aumento de quase 55% em relação a 2007. O HSBC, com R$ 1.351.006, cresceu 9,5%, e o Safra também não pode reclamar: chegou a R$ 843 milhões, aumento de 1,5% no mesmo período.
Fonte: SEEB – SP, com Agência Estado