Segundo o documento, a acumulação de lucros permitiu que o Índice de Basileia, que representa a relação entre o capital e o risco das operações realizadas pelas instituições financeiras, se mantivesse bem acima do mínimo regulamentar de 11%.
O relatório mostra que houve redução do Índice de Basileia de 18,5%, em dezembro de 2009, para 17,3%, em junho de 2010. Entretanto, esse recuo de 0,6 ponto percentual foi reflexo de uma mudança normativa. "A variação restante teve origem predominante no maior requerimento de capital em razão do aumento nas operações de crédito." Quanto mais o banco empresta, maior também é a necessidade de provisão de recursos para absorver possíveis perdas.
De acordo com o relatório, eventuais mudanças na regulamentação prudencial, em discussão em fóruns mundiais, "podem aumentar a pressão sobre a rentabilidade e impactar o índice de solvência das instituições".
"Contudo, a boa situação de capitalização e liquidez, a capacidade de adaptação das instituições, bem como a retenção de lucros durante o período de transição para as novas regras devem minimizar esses impactos", diz o relatório.
Fonte: Agência Brasil