O cerceamento do direito de ir e vir, bem como do exercício da função de sindicalista, só foi liberado minutos depois, com a chegada de alguns policiais que fazem a ronda de segurança bancária. No entanto, a infração descabida do funcionário da agência já estava consumada e, por isso, a sindicalista acabou levando o caso ao conhecimento da polícia.
Na ocorrência policial de nº 10E10011000022, da 1ª DP, Glaucia narra que, ficou 10 minutos na porta giratória da agência, tentando entrar e sofrendo constrangimentos de toda sorte. Um usuário, ao ver a situação, chegou a comentar que "Sendo do sindicato não consegue entrar, imagina a gente".
Revanchismo
A diretoria do SEEB, ao tomar conhecimento do fato, disse que a atuação injustificada dos funcionários, de impedir a diretora – ou qualquer outro membro do sindicato – adentrar na agência, seria uma forma de retaliação determinada pelo gerente daquela agência que, na última sexta-feira, queria impedir o trabalho do presidente do sindicato, Cleiton dos Santos, que fazia, naquela manhã, registros da superlotação e do caos no atendimento bancário em dias de pagamentos dos trabalhadores das usinas do Rio Madeira.
"Isso é, nitidamente, uma ação de prática antissindical", diz Cleiton.
Em contato com a Gerência de Relações Sindicais do Bradesco, o sindicato recebeu a garantia de que o caso será apurado e alguma medida será tomada, a fim de inibir a existência de um clima de animosidade entre o banco e a entidade sindical.
Fonte: Seeb RO