De acordo com o advogado, o bancário disse que recebia telefonemas ameaçadores após o saque. Ele chegou a prestar depoimento na delegacia de polícia sobre o caso.
Rodrigo também foi interrogado pelo GOE do Santander, logo após a ocorrência. Vários colegas disseram que ele comunicou os auditores que estava sofrendo ameaças dos criminosos. No entanto, o banco não tomou nenhuma providência para garantir a segurança e a proteção da vida do trabalhador.
O funcionário do Santander e diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, Gentil Ramos, cobra explicações do banco sobre o assunto. "Parece que os auditores da GOE tratam o trabalhador como bandido quando ocorre um assalto ou sequestro, na medida em que nada fazem para preservar a sua integridade física e psicológica", afirma indignado com o assassinato de Rodrigo.
A Contraf-CUT vai propor uma negociação específica com o Santander para discutir a segurança nos estabelecimentos do banco, o atendimento às vítimas de assaltos e sequestros e a mudança nas investigações da GOE. "A proteção da vida do trabalhador precisa ser colocada em primeiro lugar", enfatiza o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Baixada Fluminense e G1