Um malote com R$ 143 mil foi roubado de uma cooperativa de crédito, na quarta-feira (14), em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A quantia estava sendo levada em um carro por um funcionário do banco que foi abordado pelos criminosos na Avenida Niza Marque Guaritá, no Bairro Manoel Mendes, localizado na entrada da cidade.

Um dos ladrões deu um tiro para intimidar a vítima, disparo que foi revidado por um policial militar em folga que pegava carona com a vítima. Os suspeitos fugiram e ainda não foram localizados.

Segundo a Polícia Militar (PM), o funcionário do banco, de 51 anos, voltava do distrito de Ponte Alta, em carro dele e acompanhado pelo policial militar à paisana, que havia lhe pedido uma carona.

Assim que entrou na avenida, ele teve o veículo fechado por outro carro que seguia à sua frente e freou bruscamente. Em seguida, ele foi abordado por dois ladrões em uma moto, que anunciaram o roubo ordenando que ele entregasse o malote.

Para intimidar a vítima, um dos bandidos fez um disparo que acertou o pneu do veículo. A polícia informou que o tiro foi revidado pelo policial em folga.

Os suspeitos fugiram com o malote levando 33 cheques no valor de R$ 28 mil, vários boletos bancários no valor aproximado de R$ 55 mil e R$ 60 mil em dinheiro.

Ainda segundo a PM, uma testemunha viu um dos ladrões tentando se esconder em uma das residências do bairro. A polícia fez um cerco bloqueio, mas os indivíduos ainda não foram localizados.

O comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar (4º BPM) de Uberaba, o tenente-coronel Ademir Moura, confirmou a presença do policial que é lotado em Ponte Alta e a versão dada pelo militar. "Ele pegou carona e a informação era de que ele estava em folga e armado. A arma, inclusive, está de acordo com a legislação", afirmou o oficial.

Segundo Ademir, o caso será investigado pela Polícia Civil. "Foi feita uma ocorrência e o caso será investigado, pois o transporte de valores não pode ser feito assim. Em relação ao militar que estava no carro, até então, ele também é vítima. Portanto, é prematuro falar em um inquérito militar", concluiu.

Fonte: G1