Crédito: Seeb Porto Alegre
Bancários em audiência com secretário adjunto da Segurança Pública
Os dirigentes sindicais apontaram a necessidade de combinar ações de segurança pública com medidas de segurança privada, que são de responsabilidade dos bancos. "Precisamos de políticas públicas, mais policiais e viaturas nas ruas e ações integradas de inteligência para proteger a vida de bancários, vigilantes, clientes e usuários", afirmou Lúcio.
"Os bancos também precisam investir mais em segurança, instalando portas de segurança, câmeras internas e externas, vidros blindados nas fachadas e garantindo privacidade aos clientes, através de biombos em frente aos caixas e divisórias individualizadas e opacas entre os caixas, inclusive os eletrônicos", disse Ademir.
Pinheiro, ex-vereador do PT de Porto Alegre e autor da lei das filas nos bancos, disse que o governo está implantando o Programa Estadual de Segurança Pública com Cidadania, o RS na Paz, com ações de prevenção, transversalidade e gestão. "Trata-se de um conjunto de políticas públicas, baseadas no diálogo entre ações sociais e policiais", explicou.
O secretário adjunto convidou os bancários a levar as propostas da categoria para a reunião em março do Gabinete de Gestão Integrada da Segurança Pública no Estado do Rio Grande do Sul (GGI/RS), órgão deliberativo, consultivo e executivo, que tem como função estimular o desenvolvimento de projetos que cooperem com a segurança pública.
Segundo Pinheiro, a GGI também compete a integração entre o governo do Estado e a Secretaria Nacional de Segurança Pública; identificação de fatos que influem na criminalidade e violência, elaborar instrumentos para a implantação de ações preventivas, qualificação policial, a modernização da gestão do conhecimento; e desenvolver propostas de políticas de direitos humanos, entre outras.
O GGI reúne representantes da SSP, Polícia Civil, Brigada Militar, Polícia Federal, Poder Judiciário, Ministério Público, Comissão de Direitos Humanos e Defesa Civil, dentre outras instituições. As reuniões ocorrem mensalmente.
Os bancários aceitaram o convite. "Vamos levar dados, informações e propostas dos trabalhadores para melhorar a segurança nos bancos e prevenir assaltos e sequestros", adianta Lúcio. "Trata-se de mais um espaço importante que se abre para a atuação do movimento sindical e o diálogo com o governo e a sociedade, na busca de soluções para os problemas de insegurança", ressalta.
"Vamos propor também a retomada do Grupo Interinstituicional de Trabalho de Segurança Bancária, com o objetivo de discutir políticas específicas para combater os ataques a bancos", reforça Ademir.
Fonte: Seeb Porto Alegre