Crédito: Seeb BH
Ao encontrar uma grande quantidade de vidros quebrados no local, o Sindicato imediatamente exigiu que os funcionários presentes fossem transferidos para outras agências devido à falta de segurança e às condições precárias de trabalho. Cobrou também que o banco garantisse o retorno dos trabalhadores somente após a reparação dos danos causados.
Para o funcionário do Itaú e diretor do Sindicato, Ramon Peres, o Sindicato representado pelo diretor Leonardo Fonseca, que participa do Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT, tem cobrado das autoridades durante as reuniões da CCASP (Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada), que os bancos cumpram as exigências previstas nas leis (federal nº 7.102/83, estadual nº 12.971/98 e municipal nº 10.269/11).
As leis exigem que, além da instalação de portas giratórias de segurança com detectores de metais, cabines blindadas e alarme com comunicações diretas nas centrais de polícia, os bancos também instalem vidros laminados resistentes a disparos de armas de fogo para reforçar a segurança dos funcionários, clientes e vigilantes das agências.
"O Sindicato fechou a agência e exigiu o reparo imediato para garantir a segurança dos trabalhadores e clientes da agência. Não vamos permitir que os funcionários do Itaú sejam obrigados a trabalhar sem condições de trabalho e iremos acompanhar até que a agência ofereça segurança para ser reaberta" , ressaltou Ramon.
Já para o funcionário do Itaú e diretor do Sindicato, Kennedy Santos, o sistema de alarme pode ter falhado ou estaria desligado. "Tivemos a informação de que foi um vizinho que mora em frente à agência que acionou a polícia sobre a ocorrência. Vamos apurar se o sistema de alarme estava desligado. Já constatamos em outras agências que passaram por reforma, que o alarme estava desligado, sendo que o banco teve que instalar imediatamente após denúncia do Sindicato. Não vamos permitir que as agências do Itaú funcionem sem alarme durante as reformas", afirmou Kennedy.
Fonte: Seeb BH