Além disso, acrescenta Daniel, a medida é inócua, uma vez que não contribui para combater o crime. "Proibir o celular nas agências em hipótese alguma vai resolver o problema. A ideia é que sem o celular o criminoso que está dentro da agência não poderia informar o comparsa do lado de fora sobre quem sacou grande quantia em dinheiro. Mas devemos lembrar que há 10, 15 anos, quando o uso do celular não era comum, o golpe já existia". Na época, recorda Daniel, os criminosos usavam outros meios para identificar as vítimas.
"Apoiamos mecanismos que impeçam a visualização das transações na boca dos caixas e nos terminais de autoatendimento", defende o dirigente. Uma dessas medidas, acrescenta, é a implantação de biombos entre os caixas e as filas, que já é prevista em lei estadual, apesar de ainda não ter sido implementada pelos bancos.
"O projeto, de autoria do ex-deputado Wanderlei Siraque (PT), foi aprovado pelo Legislativo e sancionado pelo governador Geraldo Alckmin, mas ainda não foram tomadas providências pela Fenaban para a adequação das agências", informa Daniel.
Fonte: Seeb São Paulo