Calor, poeira, muita sujeira e mosquitos. É nesse ambiente que os empregados da CEF, no Espírito Santo, destacados para atuar no atendimento emergencial para pagamento de FGTS às vítimas das enchentes em Vila Velha estão trabalhando. Diretores do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Seeb/ES) estiveram no Ginásio Tartarugão, no bairro Coqueiral de Itaparica, onde está sendo feito o atendimento, e cobraram da direção do banco medidas emergenciais para melhorar as condições de trabalho.

"Também estamos encaminhando denúncia à Superintendência Regional do Trabalho (antiga DRT). As condições de trabalho são precárias. Só não interrompemos o atendimento hoje para não prejudicar as vítimas da enchente. Mas não aceitamos que a CEF aja assim com seus empregados", afirmou a diretora de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato, Bernadeth Martins.

Desde o dia 8 de maio até próxima sexta-feira, 22, vinte e oito empregados da CEF estão atendendo os moradores de Vila Velha no Tartarugão. O Sindicato só foi informado do esquema especial quando o atendimento já havia sido iniciado. Nos primeiros dias de atendimento, os bancários chegaram a trabalhar das 8 às 21 horas nessa situação precária.

Para diminuir o excesso de pessoas no local, a CEF divulgou um cronograma de atendimento de acordo com o mês de nascimento do beneficiado. Também foi adotado o sistema de triagem e distribuição de senhas, o que melhorou um pouco o problema da superlotação no local.

De acordo com o decreto do Governo Federal têm direito ao saque do FGTS as vítimas das enchentes que possuem conta e saldo no FGTS. O valor máximo para o saque é de até R$ 2,6 mil.

Fonte: Seeb/ES

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