Ficou marcada negociação entre os representantes dos trabalhadores e a direção do Itaú Unibanco para a próxima terça-feira 9.
"Vamos discutir não apenas a situação do Crédito Imobiliário mas de todo o conglomerado, inclusive os problemas do ITM. Se a fusão foi boa para os bancos, também tem de ser para os trabalhadores que não podem ser sacrificados com demissões", destaca o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.
Na negociação será questionado, por exemplo, o excesso de horas extras que os bancários estão sendo obrigados a fazer diariamente, o que mostra que existe a falta de trabalhadores no local. "Em vez de demitir, o banco tem de aproveitar as pessoas em outros departamentos com carência de pessoal", diz Marcolino.
Outro questionamento será feito em relação no Bankfone Personnalité, onde a queixa é geral. Os funcionários que chegam ao setor por meio da migração do Unibanco e os novos contratados estão sem receber a gratificação de atendente que é paga aos antigos trabalhadores do departamento. "Mesmo quem recebe a gratificação tem receio de perdê-la", diz o diretor do Sindicato Antonio Inácio Pereira Junior.
Fonte: Seeb São Paulo