(Teresina) – "Não vamos ficar calado nem um momento". Com essa afirmação, o presidente do Sindicato dos bancários do Piauí (Seebf/PI), José Ulisses de Oliveira falou para clientes e a sociedade teresinense na manhã desta terça-feira, 07/04, em frente à superintendência do Banco do Brasil da Rua Álvaro Mendes, centro de Teresina, onde houve um protesto para pressionar o banco pelo descumprimento quanto à negociação referente a migração dos ex-funcionários do Banco do Estado do Piauí para o BB.
Ulisses explica que a sociedade deve tomar conhecimento do que está acontecendo e precisava saber da denúncia contra a postura do banco, daí a necessidade de vir a público para revelar que alguns direitos e conquistas de lutas dos bancários, mais precisamente dos ex-bepianos, foram retirados no processo de incorporação. "O BB tem que conversar com os movimentos sindicais", diz.
Ele enfatiza que apesar de tentar entrar em contato com a direção do banco, este ‘bateu o martelo’ e não mudou uma linha sequer do texto. "E isso é por falta de diálogo, mas queremos que a justiça prevaleça e deve ser dentro do princípio da igualdade", reforça o sindicalista.
Já o diretor Carlos Augusto falou que, desde a semana passada, o Sindicato vem realizando manifestações em frente às agências que eram do BEP e que agora pertencem ao patrimônio do BB, como a unidade da Rua 13 de Maio (Centro), da Piçarra (zona Sul), e do Dirceu (zona Sudeste). "Acompanhamos todo o processo do BEP, desde a fundação até a federalização e agora a incorporação. Demos um prazo ao banco para se posicionar sobre a retirada dos direitos dos bancários, mas como não houve negociação, decidimos esclarecer aos clientes e a sociedade sobre a forma como o banco trata os ex-bepianos", lamenta.
Fonte: Gilson Rocha – Seebf/PI