Crédito: SindBancários
No final da manhã desta terça, o funcionário do Bradesco e diretor do Sindicato, Gilnei Vestal, foi até a 9ª Delegacia de Polícia Civil fazer uma queixa contra um policial militar, visando resguardar a sua integridade física e moral.
"Estou me sentindo ameaçado. O que o policial fez é pior do que nos tempos da ditadura. Estávamos no Itaú Unibanco, da esquina da Roque Calage, quando os PMs chegaram arrancando as faixas. Emparedaram os rapazes, colocaram dentro do camburão e levaram os colegas até a DP", relatou Gilnei.
Na delegacia, ele buscou saber o motivo das detenções, uma vez que ninguém estava impedindo o direito de ir e vir da população. "Um capitão disse que se eu era grevista iria me prender."
Gilnei respondeu ao policial se ele tem costume de prender trabalhador, que ficasse à vontade. "Disse para ele que a nossa greve é pacifica e não tinha nenhum motivo para repressão".
Segundo o dirigente sindical, "ele veio para cima, mandou eu apagar o que tinha gravado no celular e ameaçava de que eu teria que engolir o telefone. Por fim disse: Eu odeio grevista! Foram muitas ameaças e intimidações", completa Gilnei.
Após os depoimentos e o registro policial, todos foram liberados. "Na qualidade de trabalhador e diretor do Sindicato, decidimos fazer o registro para resguardar a integridade física e moral do nosso dirigente. Os policiais civis testemunharam quando o PM disse que odiava grevista. De posse da ocorrência, vamos apresentar os documentos aos parlamentares gaúchos e fazer um registro formal dessas denúncias junto ao Comando da Brigada Militar", assegura Lucio Mauro.
Fonte: Imprensa/SindBancários