Licença-maternidade
A maioria dos funcionários do HSBC que participaram da assembleia era composta por mulheres. Por isso mesmo, a ampliação da licença-maternidade de quatro meses para seis meses foi um dos temas mais debatidos no encontro.
As bancárias reclamaram que, embora a categoria tenha conquistado a licença maior na última campanha salarial, o HSBC não está cumprindo a Convenção Coletiva e as funcionárias estão com dificuldades para usufruir os seis meses a que têm direito.
"Já cobramos o HSBC por diversas vezes. O banco diz que vai ampliar o direito, mas ainda não formalizou o procedimento necessário para que as bancárias usufruam a licença-maternidade maior. Vamos continuar pressionando o HSBC e, se o problema não for resolvido com urgência, o Sindicato vai tomar as medidas judiciais cabíveis e até parar o banco", afirma Paulo Rogério.
PLR
Outro tema bastante debatido na assembleia foi a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do HSBC. Por conta das alterações que o banco fez no balanço, o lucro do semestre passado foi reduzido artificialmente para 10% do seu valor real, o que diminuiu drasticamente a PLR dos bancários.
"Os funcionários continuam revoltados e cobraram na assembleia que o banco pague o valor integral da PLR. O Sindicato continua pressionando o HSBC. Queremos que o banco pague o que deve na segunda parcela da PLR, que deve ser depositada até o dia 1o de março", finaliza.
Fonte: Seeb São Paulo