Exame Periódico
Os debates relativos ao PCMOS foram realizados com base em documento base produzido pela Diref (Diretoria de Relações com Funcionários). O banco apresentou uma síntese do relatório anual de 2009 do programa, com informações sobre o exame periódico de saúde. Os representantes dos trabalhadores solicitaram à empresa que apresente o detalhamento por estado desse relatório, focando os pontos estresse, LER/Dort e atividade física.
Ficou esclarecido que o documento base do PSMSO deve ser de conhecimento de todos os funcionários do banco e que o relatório anual é encaminhado a cada dependência com orientação para debate entre os trabalhadores. "É importante que os trabalhadores procurem os gestores de seus locais de trabalho e cobrem a apresentação do relatório e do texto base, para buscar melhorias nas condições de trabalho", diz Araújo. Na ocasião da apresentação, é necessária a presença do representante de Cipa/RPA.
O banco informou que será aberto novo período de exames periódicos, que se realizará entre abril e dezembro. Os exames devem ser feitos em horário de trabalho, com a liberação do trabalhador de suas atividades.
Os bancários cobraram do banco a inclusão de novos exames no EPS. Além disso, reivindicaram o estudo caso a caso para os funcionários que precisam se deslocar para locais distantes do local onde trabalha para realizar os exames.
Por solicitação dos trabalhadores, o assunto será rediscutido na mesa temática, quando o banco deverá apresentar o recorte por estado do relatório. O debate deverá se aprofundar especialmente quanto às situações de saúde mental, avaliações de desempenho e subnotificações.
PAVAS
O banco apresentou uma avaliação dos atendimentos do programa em 2009. Os representantes dos bancários reivindicaram a inclusão das entidades sindicais no fluxo de comunicação dos eventos, além da Gepes. Solicitaram ainda a presença de um representante da RESEG na próxima reunião, para discutir a participação dos sindicatos e do banco nos Conselhos Estaduais de Segurança.
Programa QVT
Os representantes da empresa fizeram apresentação completa do projeto. Os bancários cobraram do banco implantação de curso de GPS (Gestão Pessoal da Saúde) para os funcionários. Além disso, foram reivindicações dos trabalhadores a melhoria da qualidade do lanche fornecido pelo banco; a necessidade de atualização da verba QVT; e participação dos sindicatos na semana QVT organizada pelas GEPES. Além disso, cobraram também o reconhecimento por parte do banco dos funcionários eleitos para a ECOA, com pontuação no TAO e liberação de horas para atividades do QVT.
Foi solicitado também debate na próxima reunião sobre o programa de Reinserção Profissional que o BB está realizando em cinco estados. Os trabalhadores querem conhecer a atual situação do programa e avaliar se ele possui algum conflito com a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, o Acordo Aditivo do BB e a legislação trabalhista.
Gripe H1N1 – A mesa decidiu que será feito debate sobre a imunização contra o vírus da gripe H1N1 e os procedimentos do banco em relação à doença.
Para Eduardo Araújo, a reunião teve discussões importantes, mas o banco precisa avanãr nos pontos já aprovados. "Para que os funcionários fique mais perto de condições de trabalho e saúde adequadas, é preciso que o BB resolva antes de tudo a questão do plano odontológico e a implantação urgente do SESMT e do Comitê de Ética para combater o assédio moral e evitar novos adoecimentos", sustenta Eduardo Araújo. Uma nova reunião foi agendada para o dia 16 de março, também em Brasília.
Fonte: Contraf-CUT