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Os funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) paralisaram as atividades em João Pessoa, nesta quinta-feira, 8 de abril, com retardamento da abertura do expediente ao público em uma hora, das 10h às 11h, nas agências Metro (Epitácio Pessoa) e Varadouro, onde realizaram  um ato público em protesto contra a morosidade nas negociações com a direção da empresa na mesa permanente.

Os protestos fazem parte da estratégia para pressionar a direção do Banco, que se reuniu nesta quinta-feira com a representação dos funcionários para mais uma rodada de negociação específica, no Passaré, em Fortaleza.

Além do ato público, a diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba se reuniu com os funcionários da agência Varadouro, para aprofundar as discussões sobre os pontos pendentes de atendimento pelo banco, tais como:

– Plano de Função, que já havia sido definido pelo banco, mas que sofreu modificações, inclusive com discriminação de algumas funções;

– Revisão do Plano de Cargos e Remuneração (PCR), uma promessa da direção do BNB desde 2005, que previa a valorização dos funcionários, através de promoções por merecimento e por antiguidade, cujas proposta caiu no esquecimento;

– Plano de Aposentadoria para os funcionários admitidos a partir de 2001, que até então encontram-se desprovidos de cobertura previdenciária da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste (CAPEF) por falta de vontade política da direção da instituição financeira; e Ponto Eletrônico, cuja implantação está pendente desde 2005, segundo o banco por necessidade de ajustes legais e tecnológicos.

Marcos Henriques, presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, ressaltou que mesmo com a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2009/2010, no dia 31 de março, os funcionários do BNB não devem baixar a guarda. "Estamos cansados de promessas e desculpas; agora, a hora é de lutar pela obtenção da solução das pendências que se arrastam já a bastante tempo e, se necessário, chegando até às últimas consequências, como a paralisação por tempo indeterminado, caso o banco não chegue a bom termo pela via negocial", concluiu.

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