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Bancários e financiários do Casa 3 do Santander e da Aymoré participaram na manhã desta quinta-feira, dia 17, em São Paulo, de um protesto por mais transparência, contra a falta de respeito aos processos de negociação e contra a terceirização de serviços bancários.

> Fotos: Veja como foram as ações no Casa 3 e Aymoré

"Estamos cobrando mais transparência da direção do Santander", disse o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Roberto Paulino, que participou do protesto no Casa 3. O dirigente lembrou que o banco negou que estivesse projetando a instalação de uma unidade administrativa fora da capital, mas a notícia da construção de um pólo de tecnologia em Campinas foi publicada pela imprensa na semana passada.

"Além disso, estamos atentos aos movimentos que envolvem as terceirizadas multinacionais Global Facilities, Geoban e Gesban, que estão chegando ao Brasil", disse. As três empresas são ligadas ao grupo Santander e já realizam serviços bancários terceirizados em outros países.

Durante o ato no Casa 3, os dirigentes sindicais iam abrindo os portões a cada intervalo de meia hora, permitindo assim reunir grupos de bancários do lado de fora para passar informações.

Aymoré

No prédio da Aymoré, no centro da cidade, os mais de mil bancários, financiários e terceirizados só entraram para trabalhar às 10h nesta quinta-feira. "Fizemos reuniões com os trabalhadores do lado de fora, no calçadão, uma vez que o Santander segue se negando a respeitar a lei e a liberdade sindical naquele local", disse o direto do Sindicato, Marcelo Gonçalves. O Santander não permite o acesso do Sindicato ao prédio.

"Exigimos respeito por parte do banco. Os trabalhadores devem participar diretamente dos processos decisórios que envolvem o emprego. Não vamos aceitar que o banco chame o Sindicato apenas para informar sobre decisões já tomadas sobre esse tipo de assunto", disse Marcelo.

Fonte: Seeb São Paulo