dsc_1746.jpg
dsc_1746.jpg
Os bancários do HSBC recebem amanhã sua Participação nos Lucros e Resultados (PLR), conquistada com muita luta após nove dias de greve. Mas, em vez de comemorar, os bancários estão revoltados com os valores que serão depositados pelo banco.

Apesar do Brasil ser uma das maiores fontes de lucro do HSBC, o banco inglês vai pagar uma das menores PLRs do sistema financeiro nacional. Isso porque a empresa elevou em 63,4% as previsões para crédito de liquidação duvidosa (PDD), atingindo o montante de R$ 1,8 bilhão. O valor equivale a três vezes o lucro obtido no semestre passado, que foi de 602,5 milhões.
Embora a inadimplência esteja caindo, o banco faz essas provisões sem sentido que, no final, acabam prejudicando a PLR e PSV/PPR dos bancários. A parcela adicional da PLR, por exemplo, que distribui 2% do lucro líquido do primeiro semestre divididos igualmente entre todos os funcionários, ficou comprometida. E os bancários vão receber muito menor do que merecem.
PSV – Apesar dos bancários terem conquistado, com muita luta, o não desconto dos valores do PSV na PLR, o plano pago aos gerentes, implementado de forma unilateral e arbitrário pelo HSBC, não considera as condições de trabalho das unidades e nem a realidade financeira da região. Com isso, o programa se torna um desafio inatingível para os bancários, que estão adoecendo por conta das metas abusivas impostas pelo banco. E ao, final, os valores pagos não compensam tanto sofrimento.
EMPREGO – Os bancários também exigem o fim das demissões e mais contratações para aliviar o sufoco das agências. Só no primeiro semestre do ano, o banco fechou 1.820 postos de trabalhos em relação ao mesmo período do ano passado. São demissões sem sentido que prejudicam milhares de pais e mães de família.
PROTESTO – Os Sindicatos e a Contraf-CUT solicitaram uma negociação com o banco para tentar resolver os problemas, mas o HSBC se recusa a discutir com os representantes dos bancários. Por causa disso, sindicatos de todo o país vão realizar protestos sistemáticos para exigir respeito aos bancários, que merecem ser valorizados.

Fonte: SEEB – PB, com Contraf-CUT

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *