O valor da PCR foi definido depois de intenso processo de negociações travado pelas entidades sindicais desde o começo do ano.
"Os R$ 1.800 significam um crescimento de 12,5% em relação ao que foi pago no ano passado, que foi de R$ 1.600", afirma Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.
Bolsas e ponto eletrônico
Os bancários também garantiram no acordo mais 1.500 bolsas educação, elevando a quantidade total do auxílio para 5.500. Destas, mil serão destinadas preferencialmente a bancários com deficiência. A bolsa será retroativa a fevereiro deste ano e totalizará 11 parcelas, cobrindo 70% da mensalidade com teto de R$ 320. Não há restrição de cursos.
Também foi assinado acordo que regulamenta o Sistema Alternativo Eletrônico de Jornada de Trabalho. Foram feitos aprimoramentos no mecanismo, entre eles, o direito de o bancário ter acesso às marcações do dia e de datas anteriores, além de a anotação ser feita por todos os funcionários, e só no local de trabalho.
Com isso, os sindicatos acompanharão a implantação do sistema para garantir que ele seja inviolável.
Fonte: Contraf-CUT