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Centenas de bancários de todo o Nordeste reuniram-se no último final de semana em Recife – PE para debater a pauta de reivindicações e a estratégia da categoria para a Campanha Nacional que está começando. Entre as principais propostas para a pauta deste ano está o aumento real de salários, a PLR maior, a contratação da remuneração total, a defesa do emprego, e mais saúde, segurança e condições de trabalho (confira a lista abaixo). Veja as fotos.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, aconteceram vários debates sobre as questões salariais, culminando com a aprovação do índice de reajuste composto pela inflação mais 5% de ganho real. "Infelizmente não conseguimos aprovar a proposta do Encontro Estadual dos Bancários da Paraíba, de índice composto pela inflação mais 10% de ganho real", lamentou.
"A campanha será unificada e precisamos fortalecer a unidade da categoria para mais um embate com os banqueiros. A mobilização tem de ser muito forte e, em caso de deflagrarmos a greve só deveremos voltar ao trabalho quando tivermos nossas reivindicações atendidas, inclusive nas questões específicas", concluiu Marcos.

Confira abaixo as principais reivindicações definidas pelos bancários do Nordeste.

REIVINDICAÇÕES ECONÔMICAS

REAJUSTE SALARIAL

Aumento real de 5% mais a reposição da inflação (projetada em 5,71%).

REMUNERAÇÃO TOTAL
Contratação de toda a remuneração do bancário, inclusive a parte variável que compõe cada vez mais o salário dos empregados.

PLR

Participação nos Lucros e Resultados de R$ 4 mil fixos e mais três salários, além da distribuição de 5% do lucro líquido dividido igualmente entre todos os funcionários.

PISOS

Salário mínimo do Dieese (R$ 2.157,88).

OUTRAS VERBAS

Valorização de outras verbas, como os vales Alimentação e Refeição, que devem ser reajustados pelo IGPM, e o Auxílio-creche, que devem ser elevado para um salário mínimo.

CARREIRA
Conquistar um novo plano de carreira, cargos e salários em todos os bancos.

REIVINDICAÇÕES SOCIAIS

DEFESA DO EMPREGO
Continuar a luta pela aprovação da Convenção 158 da OIT no Congresso Nacional, que proíbe as demissões sem justa causa em empresas lucrativas. Exigir mais contratações dos bancos e o fim das terceirizações.

CONDIÇÕES DE TRABALHO
Fim das metas abusivas e do assédio moral e respeito à jornada de 6 horas.

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
Previdência complementar em todos os bancos, como há hoje no BB (Previ), Caixa (Funcef), BNB (Capef) e Itaú (Fundação Itaubanco).

IGUALDADE DE OPORTUNIDADES
Garantir a mesma possibilidade de crescimento na carreira e salários para mulheres, negros, homossexuais e portadores de deficiência, que hoje são discriminados pelos bancos.

MAIS SAÚDE E SEGURANÇA
Garantir que os bancos melhorem – e muito – seu sistema de segurança, com portas giratórias na entrada de todas as unidades, antes do autoatendimento, e o fim do transporte de valores pelos funcionários. Melhorar as condições de trabalho para proteger a saúde dos bancários. Aos afastados por problemas de saúde, garantir a continuidade do pagamento de todas as verbas, como os vales refeição e alimentação.

EDUCAÇÃO

Garantir ou ampliar as bolsas de estudo para os bancários cursarem a graduação e a pós.

SISTEMA FINANCEIRO
Democratização e controle social do sistema financeiro nacional para que ele cumpra a função de investir o desenvolvimento do país. Exigir do Congresso Nacional a regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal, que disciplina a atuação dos bancos. Rediscutir a função dos bancos estaduais para que eles fomentem o desenvolvimento regional.

Fonte: SEEB – PB, com SEEC – PE

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