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O presidente do Sindicato de Londrina e integrante da coordenação nacional da COE Itaú Unibanco, Wanderley Crivellari, afirmou que os protestos podem ser retomados novamente caso essa situação se mantenha. "Esse foi um recado que os Sindicatos estão dando à direção do banco, por não concordarem com esse processo", avisa.
Segundo Wanderley, os bancários estão inseguros com essa onda de demissão. "Eles entram no banco para trabalhar sem saber se tem cartas de demissão à espera, tamanho é o clima de tensão vivido nos últimos tempos. A cobrança pelo cumprimento de metas é tanta que hoje em dia 150% é pouco: o Itaú agora está exigindo 400% a mais em alguns dos produtos que têm que ser vendidos aos clientes", denuncia.
O presidente do Sindicato de Londrina conta que os funcionários não estão agüentando essa política do banco, que está deteriorando as condições de saúde, abrindo caminho para que o Itaú Unibanco seja campeão em distúrbios psicológicos na categoria bancária.
Fonte: Armando Duarte Jr – Vida Bancária