Crédito: Seeb Rio
Seeb Rio Depois das paralisações de 24 horas das agências do Itaú no Centro e em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, os bancários pararam nesta semana as agências no Catete. O objetivo da atividade foi protestar contra as demissões desencadeadas pelo banco no ano passado, que já se elevam a mais de 7 mil nos últimos 12 meses. Só no Rio foram 368 de janeiro a maio deste ano.
Absurdos

"É surreal, absurdo, incompreensível, esse processo de cortes de vagas que a diretoria do Itaú Unibanco impõe ao quadro de pessoal da empresa. Chega a ser um lugar comum falar dos lucros auferidos ano após ano pelo banco. Só no primeiro trimestre deste ano, foram R$ 3,4 bilhões. E o banco insiste em demitir os trabalhadores que constróem esse resultado financeiro espetacular", disse a diretora do Sindicato e representante do Rio na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Cida Cruz.

Na quinta-feira (31), os dirigentes sindicais se reuniram em São Paulo para definir novas mobilizações nacionais contra as dispensas. Os sindicatos vão buscar ainda mais apoio da população.

Mentiras

O banco bombardeia a clientela e usuários com propaganda enganosa, ora dizendo que é um banco sustentável, ora chamando os consumidores para "jogar bola", buscando referências em contextos de grande apelo popular atualmente, como o meio ambiente e o esporte (Copa de 2014, que o banco patrocina).

Só que a sustentabilidade pressupõe o bem estar das pessoas, o combate à desigualdade e à pobreza – conforme defende a ONU nas propostas da Rio+20.

"Como os bancários podem ter segurança de um futuro confortável com a faca das demissões em seu pescoço? Como poderão os clientes atender ao apelo do banco de ‘jogar bola’, recebendo atendimento tão precário?", pergunta a vice-presidente do Sindicato e funcionária do Itaú, Adriana Nalesso.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Rio

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