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Crédito: Seeb Rio

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O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realizou, na última quinta-feira (5), manifestação em frente ao prédio na Avenida Rio Branco do Itaú Unibanco, no centro da cidade. A atividade, uma das diversas que estão sendo feitas para marcar a abertura da campanha salarial, foi um protesto contra as "cachorradas" do Itaú Unibanco, entre elas as demissões em massa, o funcionamento de várias agências em obras, o assédio moral e as metas absurdas.

Durante o ato foi servido cachorro-quente à população, uma forma bem humorada de condenar as "cachorradas". A diretora do Sindicato Adriana Nalesso criticou as demissões. Ela lembrou que o Itaú Unibanco teve, neste primeiro semestre, um lucro recorde de R$ 6,5 bilhões, não se justificando as dispensas de mais de cinco mil bancários em todo o país, desde a fusão, em novembro de 2008.

Adriana classificou como um enorme desrespeito a bancários e clientes manter as agências em obras em pleno funcionamento. "As condições de trabalho e atendimento são precárias, insalubres, trazendo prejuízos à saúde. Vamos continuar pressionando, exigindo que o atendimento seja suspenso enquanto as obras estiverem em andamento", disse.

Negociação internacional vai debater demissões e acordo global

Na segunda-feira (9), as diretoras do Sindicato Adriana Nalesso, Jô Araújo e Cida Cruz, esta, representante do Rio na Comissão de Organização dos Empregados (COE), participaram da 4ª Reunião Conjunta da Rede Sindical Internacional do Itaú Unibanco, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo. Estiveram presentes cerca de 60 dirigentes sindicais do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile.

O encontro foi coordenado pela UNI Américas Finanças (entidade que representa os bancários em toda a América) e teve como principal objetivo preparar os dirigentes para a negociação com o Itaú Unibanco prevista para o dia seguinte, também na capital paulista.

Entre os temas debatidos estavam o fim das demissões e a assinatura de um acordo marco global. Este acordo, cuja negociação vem sendo reivindicada também pelos dirigentes sindicais do HSBC e Santander, teria cláusulas fixando direitos básicos comuns aos funcionários destes bancos nos países onde possuem agências.

Fonte: Seeb Rio

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