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A unidade dos trabalhadores continua. Os vigilantes e bancários fizeram em conjunto na quinta (28) mais uma blitz na agência do Banco do Brasil da QNE 17 de Taguantinga. Por falta de condições de saúde e, principalmente, de segurança, os trabalhadores paralisaram parcialmente o atendimento na agência até 12h e distribuíram uma carta para os clientes e usuários explicando a situação. O banco prometeu resolver a situação até 2 de fevereiro.
 

A agência estava com a porta giratória improvisada com um pedaço de madeirite, número insuficiente de câmeras e de vigilantes antes da porta detectora de metais, deixando a agência vulnerável. Além disso, há problemas com vazamentos na caixa d’água, fato que pode provocar contaminação e problemas de insegurança na estrutura do local.

"A unidade entre os sindicatos cutistas é muito importante porque temos um mesmo objetivo de lutar pelos direitos dos trabalhadores e consequentemente trazer mais qualidade nos serviços e na segurança para a população", frisa Rodrigo Britto, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília. "Os clientes e os usuários apoiaram a ação dos trabalhadores. A sociedade percebe que mais segurança é melhor para todos", diz Conceição Costa, secretária de Saúde do Trabalhador da CUT-DF.

O técnico em segurança do trabalho, Edivaldo Martins, já havia realizado duas vistorias no local e constatou que a agência não está em acordo com a Norma Reguladora Nº 4 do Ministério do Trabalho. "As regras de segurança da Polícia Federal não estão sendo cumpridas. A porta giratória é uma delas, em desacordo com a portaria 387 da PF. Por isso, as categorias juntas vão pressionar os patrões por condições dignas no ambiente de trabalho", afirma Rogério Ferreira, delegado do Sindicato dos Vigilantes.

As reivindicações de condições adequadas de segurança e de saúde foram reforçadas e encaminhadas ao Centro de Suporte e Logística (CSL) do BB. Os sindicatos avisam que tomarão as devidas providências e fechar a agência se o prazo dado pelo banco for descumprido.

As blitizes vão continuar nas agências com problemas de saúde, insegurança, entre outros pontos. Os trabalhadores devem denunciar essas condições aos sindicatos.

Fonte: Seeb Brasília / 

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