"Os trabalhadores (do Santander Brasil) esperam que o novo presidente reconheça quem são os verdadeiros responsáveis pelos resultados grandiosos que o banco vem registrando no país e que passe a adotar práticas que propiciem o diálogo e o entendimento", disse Rita.
A dirigente sindical aponta que há "um verdadeiro abismo" entre as relações de trabalho estabelecidas pelo Santander na Europa e nos países latino-americanos, em especial o Brasil. "O banco avalia que a América será responsável por cerca de 45% do resultado (que será positivo) apurado em 2010, mas nossos trabalhadores são tratados de forma incompatível com o lucro que produzem", completa.
Para Rita Berlofa, a troca de presidentes no Santander Brasil é motivado pela crise financeira em que boa parte do continente europeu se encontra atualmente. "O Brasil é o ‘país do momento’, a Espanha está com sérios problemas econômicos e, portanto, se antes éramos a joia da coroa, hoje somos o próprio reinado", ilustra. "E com essa expectativa, o (Emilio) Botin (presidente mundial do Santander) pode ter manobrado para nomear o Portela, que é espanhol e pessoa muito próxima a ele."
Fonte: Rede Brasil Atual