Logo após o ocorrido, a gestão da unidade determinou a abertura da agência sem a devida reparação do equipamento. Preocupados, os funcionários entraram em contato com o Sindicato e os dirigentes Willame Lavor e José Mario foram ao local, onde constataram o problema.
Diante da ação sindical, a gerência da agência demostrou postura de pouco caso com a integridade dos funcionários ao afirmar que aquele era um problema menor e que o Sindicato deveria cuidar de coisas mais importantes.
"O Sindicato tem como prioridade a segurança, bem-estar e integridades física e psicologica dos bancários. Aparentemente não é o mesmo pensamento da direção da unidade, que parecia estar mais preocupada com as vendas e os lucros", afirma Willame Lavor.
O descaso dos gestores não parou por aí e foi adiante quando começaram a sistematizar uma triagem dos clientes que seriam atendidos. "Além de não resolver o problema, pois os bancários permaneceriam trabalhando sem a proteção da porta, acarretaria ainda tumulto e discriminação, pois certamente seriam selecionados só os mais ricos para serem atendidos", explica Williame.
Só com muita perseverança é que a agência foi realmente fechada, mas não sem antes mais episódios de instransigência por parte dos gestores. Além de ameaçarem chamar a polícia por conta de um cartaz de alerta colocado pelo Sindicato, também coagiram o fotógrafo que estava a serviço da entidade com tentativas de agressão e de tomar a câmera. O dirigente sindical Cláudio Luiz também foi ameaçado de agressão.
Além do fechamento da agência, foi feita reunião com os funcionários da agência onde foi reforçada a importância da porta de segurança. O dispositivo foi consertado no final do dia e a unidade voltou a funcionar normalmente.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo