Os dirigentes sindical lembram que o projeto do atual governo dialoga e respeita a organização dos trabalhadores, gerou mais de 14 milhões de empregos e promoveu a maior inclusão social da história do país.
O outro projeto em disputa representa um retrocesso a tempos sombrios para os bancários e para os trabalhadores em geral com ataques aos direitos adquiridos, privatizações e concentração de renda.
Todos foram unânimes em alertar para o risco de os bancos públicos federais serem privatizados, caso a condução do governo brasileiro volte às mãos de governantes neoliberais que na década de 1990 promoveram o desmonte da Caixa e do BB.
Naquela época, os bancários sofreram com demissões, PDVs, desestímulo à carreira, arrocho e congelamento salarial, retirada de direitos, divisão de funcionários em antes e pós-98, terceirizações, aumento ilegal da jornada de trabalho, além de ataques à organização dos trabalhadores e enfraquecimento das duas instituições.
"Quem se esquece da política perversa do governo neoliberal que coordenou o processo de privatizações de empresas estatais, como a Vale do Rio Doce, a Embraer, todo o sistema Telebrás, entre outras?", questionou Cardoso, presidente do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte. Ele recordou ainda que foi na era neoliberal que começou o processo de reestruturação e enxugamento na administração federal e que demitiu, por exemplo, 42 mil funcionários do Banco do Brasil e eliminou mais de 23 mil postos de trabalho na Caixa entre 1995 e 2002.
Para Cardoso, por tudo isso, cabe a todos que participaram e participam das lutas de resistência em defesa do emprego, dos direitos e dos bancos públicos, fazer do voto a sua principal arma contra a ameaça que o retorno da política privatista representa para a categoria.
"Não podemos nos esquecer que a privatização só não foi concretizada por causa do movimento de resistência dos trabalhadores e da eleição do presidente Lula, que implementou uma política de fortalecimento da Caixa e do BB e deixou claro a importância destes bancos para estímulo ao consumo, através da ampliação do crédito que fomentou o crescimento econômico durante a crise financeira mundial", ressaltou.
Fonte: Seeb BH