Mobilização ocorre na próxima terça-feira, no centro do Rio
Numa atividade paralela à Rio+20, bancários e trabalhadores de diversas categorias do Brasil e de vários outros países estão organizando a realização de um ato público pela criação de um imposto sobre as transações financeiras entre os países, chamada de taxa Robin Hood, para financiar o desenvolvimento sustentável, mais qualidade de vida e melhores serviços públicos.
Debate
Antes do ato público, às 11h30, será realizado um debate sobre sustentabilidade e a proposta do novo imposto, com representantes de entidades de vários países. A atividade será no auditório do Sindicato dos Bancários (Avenida Presidente Vargas, 502/21º andar, Centro).
Quem apoia a taxa Robin Hood
Defendendo a criação do imposto, mobilizam-se em todo o mundo milhares de grupos ambientais, de saúde, sindicais, religiosos e outros grupos da sociedade civil. A chamada Taxa Robin Hood é um tributo internacional que incidiria sobre o capital que circula entre os países.
Os recursos seriam usados no financiamento de projetos que não agridam o meio ambiente, na geração de energia limpa, no apoio a iniciativas voltadas para o desenvolvimento sustentável, na garantia de uma renda mínima para populações mais pobres e na melhoria dos serviços públicos. O imposto tiraria uma parte dos ganhos bilionários com a especulação para financiar um mundo mais justo, melhorar a qualidade de vida da população e defender o meio-ambiente.
Cúpula dos Povos
Para cobrar avanços na Rio+20 será realizada a Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental, de 15 a 23 de junho, no Aterro do Flamengo, com a participação de entidades populares de todo o mundo.
Clique aqui para acessar o site da Cúpula dos Povos.
As mulheres participantes da Cúpula dos Povos farão uma passeata na segunda-feira (18), a partir das 10 hores, com saída no Museu de Arte Moderna (MAM).
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Rio