Crédito: Seec Pernambuco
A presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, destaca que os funcionários do BNB participaram massivamente do protesto. "Os bancários estão de parabéns. Mais uma vez, mostramos para o banco que seus empregados não aceitam esta falta de respeito da diretoria, que não cumpriu o compromisso assumido na mesa de negociação. A paralisação desta tarde foi muito importante para pressionar o banco. E vamos continuar a luta até que a empresa pague o adicional de PLR, conforme o acordo fechado", diz Jaqueline.
Segundo o banco, o pagamento da PLR adicional não foi feito porque o Dest não autorizou. Pelo compromisso assumido pelo BNB, os bancários deveriam ter recebido, na segunda-feira passada, dia 23, cerca de R$ 1.000 em forma de uma PLR adicional. O valor equivale a 2% do lucro líquido dividido igualmente entre todos os funcionários. "Ao não cumprir o compromisso, o banco e toda a sua diretoria caem no descrédito", afirma Jaqueline.
Decepção e revolta
A decepção e a revolta dos bancários com a falta de palavra do BNB eram visíveis em todos que participaram do protesto. O empregado do banco, Fernando Batata, considerou um "absurdo" a postura do BNB.
"O Sindicato escreveu a palavra correta no site para definir a postura do banco: uma enrolação. O BNB prometeu, mas não cumpriu. Assim, temos de nos mobilizar e organizar a luta. Infelizmente, o cliente sofre com as paralisações, mas não temos outro caminho", disse Batata.
Outro funcionário do banco, Marcos Tadeu, considerou péssima a postura do BNB. "O próprio Jurandir Santiago, presidente do banco, prometeu que pagaria a PLR adicional. Todo mundo estava contando com este dinheiro e em cima da hora ficamos sabendo que o pagamento não seria feito. Estou decepcionado", lamentou.
Fonte: Contraf-CUT com Seec