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Paralisação exige respeito à saúde dos funcionários do BB

Os bancários promoveram nesta sexta-feira, dia 29, ato na agência Borges de Medeiros do Banco do Brasil. A atividade denunciou os casos de assédio moral verificados no banco, mas também na unidade onde ocorre a manifestação.

Os dirigentes do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e da Fetrafi-RS distribuíram carta aberta à população, esclarecendo os motivos do fechamento da agência. O movimento sindical repudia a perseguição contra os bancários afastados por doença por entender ser este um direito fundamental dos trabalhadores.

O diretor de Saúde da Fetrafi-RS e empregado do BB, Ronaldo Zeni, explicou que o protesto denunciava uma atitude inadmissível do BB, que retira a comissão de um trabalhador que está se recuperando de um acidente e que não tem a plena tranquilidade para seu restabelecimento. "Isso é assédio moral e combateremos sempre, pois o direito à saúde do trabalhador é inalienável", afirmou.

"Estamos lutando pelo direito de todos os trabalhadores. Esse caso serve para demonstrar que acima dos funcionários o BB quer rentabilidade, não importa o preço que isso custe", definiu a diretora do SindBancários, Cristiana Garbinatto.

"O ato de fechamento da agência Borges de Medeiros é uma reação do movimento sindical à intransigência da administração da unidade, que pune com o descomissionamento de um trabalhador em licença saúde acidentária. Tratar da saúde é um direito de todos. Exigimos que o BB respeite isso", declarou a diretora de Saúde do Sindicato, Karen D’Avila.

Mauro Cardenas, diretor da Fetrafi-RS, disse que o ato reflete os desmandos do BB, onde cada um faz o que bem entende para atingir as metas. "Essa política prejudica a população, que recebe um atendimento precário e os bancários, que adoecem ao serem submetidos a metas abusivas e a pressão. O BB se vende como bom para todos, mas na realidade não é bom para ninguém", descreveu o dirigente sindical.

Fonte: Seeb Porto Alegre e Fetrafi-RS