O prédio da agência Centro do Banco do Brasil, em Recife, parou até meio-dia na sexta, dia 19. A atividade foi um protesto contra os descomissionamentos arbitrários que vem sendo feitos pelo banco, com indícios de perseguição política. E integram o calendário de lutas pela implantação do PCCS -Plano de Cargos, Carreiras e Salários. A manifestação contou com cerca de 100 presentes dos vários departamentos do local.

Existem, pelo menos sete casos, sobretudo na Gerência de Comércio Exterior: bancários que perderam suas comissões sem que fosse instaurado qualquer processo administrativo. Por uma estranha coincidência, atingem em cheio os gerentes médios e assistentes que participaram e tomaram a frente nas paralisações da Campanha Nacional do ano passado.

"O banco deseja que, além da mão-de-obra, também a consciência do empregado seja comissionada. Comissionados ou não, todos os 103 mil bancários do BB são trabalhadores, com direitos e deveres como todos os outros", opina o secretário-geral do Sindicato, Fabiano Félix.

O banco alega que os descomissionamentos foram motivados pelas recentes reestruturações nas dotações de pessoal. No entanto, todos os casos que estão sendo analisados pelo Sindicato demonstram indícios de terem conotação política.

Outro ato já foi realizado na última segunda, 15, em frente à mesma agência. O que seria uma atividade no próprio departamento, tomou vulto e contou com participação de 70 manifestantes. Novas denúncias de perseguição foram apresentadas, principalmente no interior do estado.

O Sindicato também está formalizando denúncia ao Ministério Público do Trabalho e examina a possibilidade de impetrar Ação Civil Pública.

Fonte: Seec-PE

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