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Insatisfação dos trabalhadores com descontos na PLR em São Paulo

Os bancários do HSBC tiveram, na sexta-feira 24, um dia de tristeza. Isso porque o banco divulgou o holerite dos pagamentos da segunda parcela da PLR, que serão feitos nesta segunda-feira 27, e o valor com o desconto dos programas próprios de participação nos lucros frustrou a expectativa de muitos trabalhadores. 

"Muitos se empenharam durante o ano todo para bater as metas estipuladas pela instituição, e o que vão receber é bem menor do que esperavam", diz o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luciano Ramos, que participou de ato promovido pela entidade em frente ao Telebanco, na Avenida São João.

O protesto foi mais um de uma série que o Sindicato vem realizando há várias semanas, em agências e concentrações do banco inglês, contra a compensação do PPR/PSV na PLR. Essas manifestações, que também ocorrem em outros estados do país, foram intensificadas após negociação frustrada com o banco, em 31 de janeiro, na qual foi mantida a compensação.

"O desânimo abateu principalmente os bancários do Telebanco porque eles trabalham com vendas e quando se depararam com o holerite e todos os descontos que o banco promoveu sobre a PLR, perceberam que não vale a pena se esforçar para bater metas", ressalta Luciano.

Segundo o dirigente, há casos em que o funcionário deveria receber R$ 6 mil como segunda parcela da PLR, mas acaba recebendo R$ 500, após todos os descontos promovidos pelo banco.

"Cada bancário acompanha seu rendimento por meio do site interno. Ele sabe quando bate a meta e quanto isso deveria render para ele. Isso cria uma expectativa que cai por terra quando vêm os descontos. Ou seja, pra que bater metas se você não ganha? O HSBC não valoriza seus funcionários e os trabalhadores vão manter a pressão contra o banco", afirma.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

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