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Crédito: AEBA

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Pressionado pela força da greve nacional e a exemplo das demais instituições financeiras, o Banco da Amazônia retoma nesta quarta-feira, dia 13, às 10h, em Belém, as negociações com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela comissão de fucionários do banco, para a discussão da pauta específica e da nova proposta apresentada pela Fenaban na segunda-feira, dia 11, em São Paulo.

O Banco do Nordeste do Brasil também se reúne nesta quarta-feira com o Comando Nacional para dar prosseguimento às negociações.

A orientação do Comando Nacional é a de que as assembléias que serão realizadas pelos sindicatos em todo o país aprovem as novas propostas apresentadas pela Fenaban, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

A proposta da Fenaban inclui reajuste de 16,33% nos pisos (aumento real de 11,54%), reajuste de 7,5% (aumento real de 3,08%) para quem ganha até R$ 5.250 (o que engloba 85% da categoria) e em todas as verbas salariais, incremento na PLR e inclusão na Convenção Coletiva, pela primeira vez, de mecanismos para combater o assédio moral no trabalho e a falta de segurança nas agências.

Para a Contraf-CUT, essas novas propostas representam um importante avanço da unidade nacional dos bancários e também em relação às principais reivindicações da categoria como o aumento real de salário, valorização dos pisos salariais, melhoria na PLR e implementação de mecanismos para combater o assédio moral no trabalho e a falta de segurança nas agências.

Segundo Roosevelt Santana, diretor da Fetec-CN e da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (AEBA), "a força do movimento grevista no Banco da Amazônia traduz o anseio dos bancários por maiores conquistas e a AEBA nesse processo tem sido um fator decisivo nessa mobilização."

Fonte: Contraf-CUT com AEBA

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