O Sindicato dos Bancários de Brasília se reúne nesta quarta-feira (30) com o Banco Regional de Brasília (BRB) para discutir os ajustes finais no PCCR e também o abono.

Conforme já divulgado, o Consad aprovou na última quinta-feira (24) o PCCR e também o pagamento do abono. O GDF também já se pronunciou sobre o mesmo tema.

Porém, restam ajustes que devem ser discutidos antes de o Sindicato levar a proposta a assembleia. Pontos como a data de implantação do PCCR, correções nas trilhas de encarreiramento, piso dos analistas de TI e ainda a forma e data de pagamento do abono devem ser abordados nesta reunião.

"Esta reunião pode determinar o fim das discussões que se iniciaram ainda no segundo semestre de 2010. Esperamos que enfim possamos ter um conjunto de completo para levarmos para uma assembleia", diz André Nepomuceno, secretário-geral do Sindicato.

Em plantão divulgado nesta terça (29) acerca do assunto, o banco elencou como ponto a ser abordado a questão da Regius. O Sindicato já se manifestou sobre esse assunto em matérias publicadas anteriormente, e compreende que qualquer ajuste salarial causa impactos nos planos de benefícios administrados pela Regius, especialmente no plano 1 – BD.

Porém, como já manifestado pelo Sindicato, esse é um assunto que diz respeito à diretoria da Regius, que tem inclusive diretores e conselheiros eleitos, e o banco enquanto principal patrocinador. Na avaliação do Sindicato, ele jamais deverá ser entrave a qualquer discussão sobre ajustes salariais no BRB, muito menos na implantação do PCCR, tão necessário para a correção de diversas distorções na estrutura salarial do BRB.

O Sindicato não se opõe a discutir qualquer assunto, especialmente aqueles que têm impacto na vida profissional dos funcionários, e está aberto à discussão sobre a Regius, cujo plano BD 1 já necessita de equacionamento em função de déficits apurados nos dois últimos exercícios, de acordo com informações divulgadas pelo fundo. Porém, a responsabilidade de ajustes na Regius cabe à diretoria da Regius e ao banco.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília