A equipe do delegado Ivanildo Santos, diretor da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), da Polícia Civil, ainda tinha poucas pistas sobre a quadrilha que explodiu, na madrugada de terça-feira (29), o cofre e parte do prédio da agência do Banco do Brasil de Curuçá, localizado a cerca de 130 quilômetros de Belém. A ação durou cerca de 40 minutos e contou com a participação de, pelo menos, 10 bandidos, todos armados com fuzis, pistolas e revolveres calibre 38.

Segundo informações da polícia, antes de ir para a agência bancária, integrantes do bando foram para a delegacia de Curuçá e para o destacamento da Polícia Militar. Lá, eles encurralaram a tiros dois investigadores e cinco PM´s. Uma granada foi jogada no telhado do prédio da PM, e a televisão do destacamento foi destruída por um tiro de fuzil.

Depois, cinco bandidos foram à agência, fizeram de reféns quatro vigias que estavam sentados defronte ao prédio da prefeitura de Curuçá, que fica perto da agência, e invadiram a casa bancária.

Lá dentro, foi instalada uma carga de explosivo no cofre, mas a explosão não conseguiu abri-lo. Foi feita uma segunda tentativa, que também falhou, e na terceira, já com uma quantidade muito maior de explosivos, toda a sala onde ficava o cofre ficou destruída. Telhados e móveis foram para os ares. O impacto abriu brechas nas paredes.

Depois, o bando recolheu o dinheiro que estavam no cofre, levando dois reféns no carro que usavam no assalto, um Fiat de cor cinza. Eles foram buscar os parceiros que encurralavam policiais na delegacia e no destacamento da PM e fugiram, possivelmente utilizando uma van de cor vermelha.

Fonte: O Liberal – PA