O Banco do Brasil de Concórdia (SC) responde a vários autos de infração após auditoria da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego/SC realizada no início de março, acompanhada pelo presidente do Sindicato dos Bancários de Concórdia e Região (Seeb Concórdia). Segundo relatório, o banco não está atendendo algumas questões relacionadas a saúde do trabalhador.

A auditoria aponta que o banco deixa de conferir ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional o caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionada ao trabalho, além disso, deixa de emitir a CAT.

Outra constatação é a falta de intervalo de no mínimo uma hora para alimentação, caixas efetuam jornada maior que seis horas, sem este intervalo mínimo, eles têm somente 15 minutos para lanche.

Após observar o movimento, a rotina dos operadores de caixa, foi percebida a ausência das pausas de 10 minutos a cada hora trabalhada, fato que pode prejudicar a saúde pela sobrecarga muscular e pressão de filas.

O relatório de auto infração aponta que o mobiliário dos caixas é o mesmo da última inspeção em 06 de julho de 2006. As bancadas não têm características que ofereçam posicionamento ou movimentação adequada ao corpo.

A fiscalização também constatou metas abusivas e a troca de função de bancários sem diálogo com os envolvidos, assim como alteração do contrato de trabalho unilateralmente sem consulta ao empregado, fato que prejudica e agrava a saúde dos trabalhadores.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Concórdia e Região, Rogério Czarnobay, ressalta que a fiscalização foi realizada a pedido do Sindicato. "Por vários vezes solicitamos a interferência da Gepes, mas não tivemos sucesso, por isso pedimos a interferência do Ministério do Trabalho, para constatar as diversas irregularidades", conclui Czarnobay.

Fonte: Seeb Concórdia

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