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Na noite desta quinta-feira, 14 de março, os funcionários do Banco do Brasil, lotados na Plataforma de Suporte Operacional (PSO), se reuniram com a diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba, no auditório da Entidade, para discutir os problemas que vêm enfrentando diariamente nos seus locais de trabalho, devido à postura dos gestores da Plataforma. A reunião foi coordenada pelo secretário geral do SEEB – PB, Marcelo Alves, e pelos dirigentes sindicais do BB, Jurandi Pereira e Francisco de Assis “Chicão”.

Ao abrir os trabalhos, Jurandi Pereira chamou a atenção dos presentes para as denúncias que o Sindicato tem recebido, sobre a situação dos caixas vinculados à PSO. “O rodízio compulsório, a interferência dos gestores na concessão e no parcelamento de férias, bem como a limitação de horas extras por conta das cotas, foram os principais assuntos que provocaram o chamamento de vocês para esta reunião”, esclareceu.

Durante as discussões, ficou evidenciado que o discurso dos gestores não corresponde à prática: não foram contratados funcionários suficientes para atender às demandas e o relacionamento entre gestores e caixas executivos deixa muito a desejar.  “Quando há quebra de algum equipamento, gerando pontuação ‘vermelha’ para uma agência, os gestores atribuem a responsabilidade aos caixas executivos; o que é um absurdo”, exemplificou Chicão.

Há pouco tempo, os gestores inibiram o acesso dos caixas executivos aos indicadores de atendimento, dificultando sobremaneira a adequação do serviço à real demanda da clientela, medida aumenta o nível de estresse durante o expediente.

Atendimento Zero – Os caixas denunciaram que os gestores da PSO insistem que o atendimento seja feito em dois minutos, em média. Para que isso ocorra é necessário se manipular o tempo de alguns atendimentos para “zero minuto”, o que se caracteriza como um procedimento impróprio, que não poderia ser exigido pelos gestores. “Até porque, trata-se de uma conduta antiética e fraudulenta; portanto, passível de exames pela auditoria”, alerta Chicão.

Uso de folgas – Outro assunto que chamou a atenção dos dirigentes sindicais, foi a norma interna emitida pelo Conselho Diretor do Banco do Brasil, recentemente, que determinou o uso imediato das folgas adquiridas pelos bancários da instituição.

Para o secretário geral do Sindicato, Marcelo Alves, essa norma contraria totalmente o discurso da direção do Banco, de que respeita o funcionalismo. “Ao obrigar o funcionário a utilizar as folgas para atender aos interesses da instituição, de forma unilateral, a direção do banco ignora a conveniência do bancário, que se desdobrou anteriormente para atender às demandas da empresa. Por isso, orientamos aos detentores de folgas, que não aceitem tal imposição, pois o gozo das mesmas deve ser negociado entre as partes”, orientou.

Ao final das discussões, os presentes à reunião deliberaram que o Sindicato dos Bancários da Paraíba convoque, urgentemente, os gestores da Plataforma de Suporte Operacional, a superintendência estadual e a gerência de gestão de pessoas para uma reunião, quando serão apresentados os problemas e cobradas as respectivas soluções.