Na reunião, a auditora do trabalho confirmou que em fiscalização realizada no dia 5 de março foi constatado que trabalhadores estavam desempenhando atividades relacionadas ao CSO. Apesar do banco alegar que não houve prejuízo aos funcionários e insistir em não efetuar o pagamento da Verba de forma correta, o BB aceitou encaminhar novo pedido à diretoria e solicitou prazo de 30 dias.
A mesa redonda foi convocada pela SRTE-MT a partir de denúncia do SEEB-MT realizada no mês de março. "O parecer da Superintendência Regional do Trabalho confirma o que o sindicato vem afirmando há tempos ao banco. A VCP deve ser paga a partir do momento que os funcionários encerraram as atividades no CSO", argumenta o bancário do BB e secretário de assuntos jurídicos do SEEB-MT, Alex Rodrigues.
O Sindicato argumentou que os trabalhadores estão insatisfeitos com a extinção do CSO e, principalmente, por considerarem que o Banco do Brasil não cumpriu o acordo no que diz respeito ao pagamento da Verba de Caráter Pessoal. A próxima reunião ocorre no dia 21 de junho, as 14 horas, na SRTE.
"Os bancários têm agora respaldado pela SRTE o direito de receber regularmente a VCP. Esperamos que o BB assuma uma postura sensata e pague aos seus funcionários o que lhes é de direito. É preciso ter responsabilidade social de fato", expõe o presidente do SEEB-MT, Arilson da Silva.
Participaram da mesa redonda as auditoras fiscais do trabalho Marilete Mulinari Girardi e Maria Conceição de Melo, o gerente de gestão de pessoas do BB, Luis Humberto Ismael da Costa, a advogada do BB, Anely Merllin, o presidente do SEEB-MT, o secretário jurídico do SEEB-MT e o advogado Francisco Anis Faiad (da Advocacia Faiad, que presta assessoria jurídica para o Sindicato).
Fonte: Seeb MT