Dirigentes sindicais vão começar o ano pressionando direção da empresa por soluções e pela instalação de cinco mesas especificas – (São Paulo) O Sindicato vai começar o ano pressionando a direção do Banco do Brasil pelo cumprimento das muitas questões não resolvidas e deliberadas na Conferência Nacional e no 19º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil, realizados em julho.
"Estamos enfatizando a importância da negociação permanente e das campanhas pela garantia de emprego nos processos de fusões e incorporações. Além disso, devemos reforçar as discussões e achar soluções para temas como lateralidade e desvio de função, descomissionamentos, terceirização, PCCS, piso salarial, caixa volante, fusões/aquisições e funcionários egressos dos bancos incorporados, previdência, saúde do trabalhador, Cassi, exame periódico de saúde, isonomia, condições de trabalho e assédio moral", afirma William Mendes, diretor do Sindicato e funcionário do BB.
Mesas – William explica que a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil vai propor ao BB a instalação de cinco mesas de negociação: PCCS, saúde, previdência, fusões e incorporações e terceirização.
Com relação ao PCCS, o dirigente sindical afirma que a luta é pela formulação de uma proposta que aponte para uma carreira por tempo de trabalho e crescimento por mérito, por condições e critérios de comissionamento e ascensão profissional e pela volta do pagamento das substituições, com o conseqüente fim da lateralidade.
Para as questões de saúde, a mesa deve resultar em uma proposta que garanta a prevenção ao adoecimento provocado pelas más condições e estresse no ambiente de trabalho e a formulação de um modelo de exame periódico de saúde que reflita as reais condições de saúde dos trabalhadores.
A mesa sobre previdência tratará de questões relativas às normas da CGPC e suas conseqüências na vida dos trabalhadores.
Já as discussões sobre fusões e incorporações deverão estudar a melhor forma de receber no BB os trabalhadores das empresas incorporadas, apontar as propostas em relação à Cassi, Previ e carreira salarial e enquadramento do plano de cargos e tratar da garantia de emprego e não demissões em razão das incorporações/fusões.
Finalmente, a mesa sobre terceirização vai avaliar e propor alternativas para diminuir o alto índice de terceirização na empresa, especialmente nas centrais de atendimento. Deverá apontar propostas de solução para as péssimas condições de trabalho do pessoal de vigilância, limpeza e telefonia no diversos locais de trabalho, especialmente com relação ao não-cumprimento dos direitos trabalhistas.
Fonte: SEEB – SP / Danilo Pretti Di Giorgi, com Contraf-CUT