Na nota oficial, Bendine apresenta vários argumentos para justificar o atraso. Entre eles, cita que "nossa maior dificuldade é a complexidade da operação" em montar um plano para atender 900 mil associados. Também diz que "a nossa área de seguridade (…) vinha passando por uma reestruturação", cujas negociações não podiam ser reveladas porque as empresas envolvidas têm ações em bolsa e eram obrigadas a cumprir as exigências de sigilo impostas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
BB precisa agilizar processo
O presidente do banco afirma ainda que, com a "reorganização societária da Brasil Saúde" anunciada em Fato Relevante, foi dado "um grande passo para viabilizar a criação do nosso Plano Odontológico". Mas ressalva que "há ainda uma série de providências adicionais a serem adotadas", que também correm sob sigilo, e que "dependemos de uma série de outros fatores, sobre os quais não temos controle" – variáveis que "dificultam o estabelecimento de uma data exata para se concluir a operação".
Por mais que possa compreender a complexidade dessas negociações e da montagem de um Plano Odontológico de tamanha envergadura, a Contraf-CUT reivindica do Banco do Brasil prioridade máxima e mais agilidade em seus processos de decisão sobre o tema. Lamentável, ainda, a total omissão da CASSI sobre o tema, deixando de atender seus associados no que se refere à saúde bucal. "Estamos acompanhando de perto e faremos pressão sem tréguas para que o BB acelere o projeto e os funcionários possam assim ter o seu Plano Odontológico o mais breve possível", avisa Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT e funcionário do BB.
Fonte: Contraf-CUT