
"Agindo dessa forma o banco deixa claro seu desinteresse em combater o assédio moral, e também seu desrespeito por todos aqueles que sofreram com os abusos praticados por esse gestor", critica a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas.
O BB não aderiu à cláusula por ter um programa próprio: o Comitê de Ética. No entanto, as denúncias recebidas e comprovadas pelo Sindicato não estão passando por esse comitê criado para combater o problema.
A secretária-geral destaca ainda que o Sindicato encara o problema do assédio como organizacional e não como culpa de um ou de outro gestor. "Gerentes também são bancários e também são vítimas da política de metas abusivas do banco. Muitas vezes eles são pressionados pelos superintendentes e passam a pressionar a equipe, e dessa forma reproduzem o assédio em efeito cascata. Ainda assim, não podemos admitir gestores com esse perfil", destaca.
"Por isso, se os funcionários da agência Ceagesp tiverem o mesmo problema que seus colegas da unidade da USP, é importante que denunciem para que o Sindicato possa cobrar providências do banco", orienta a dirigente sindical.
Fonte: Seeb São Paulo