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Uma vez Bradesco, sempre o Bradesco
– O banco que tem a sede na Cidade de Deus não respeita ninguém e faz o diabo com os seus empregados. Expõe os bancários à poeira e o sol o dia todo em frente à agência, presionando-os a furar a greve. Além de não oferecer uma proposta decente de reajuste salarial, ainda apela para o manjado artifício do "Interdido Proibitório" para cercear o direito de greve dos trabalhadores e convoca os funcionários para entrar no banco às cinco horas da manhã desta sexta-feira, 1º de outubro. E agora, será que a "Justiça" que concedeu o Interdito Proibitório vai permitir também esse absurdo?

greve30092010_033_red4x3_mod.jpgNesta quinta-feira, 30 de setembro, um oficial de justiça se dirigiu ao Bradesco, onde estava o Comando de Greve e exigiu que um dos membros assinasse a citação do Interdito. Mas os grevista se recusaram a assinar tal documento, cuja competência é do presidente do Sindicato dos Bancários, que não se encontrava no local. Ante a negativa, o oficial de justiça ameaçou recorrer à força policial para fazer valer sua autoridade.

E quem estava à parte, vibrando com o tumulto e fazendo a maior pressão sobre os funcionários do banco e municiando a imprensa com informações distorcidas para favorecer  a instituição financeira era o advogado Davi Rocha (de terno, na foto), que extrapolou  as suas atribuições de defensor do Bradesco.

Fora esse incidente na agência centro do Bradesco, o segundo dia de greve dos bancários foi tranquila e forte na capital e nas microrregiões do Brejo, Cariri e Sertão.

Marcos Henriques, presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, afirmou que os bancários estão de parabéns por resistir à prática antissindical dos banqueiros. "Somos uma categoria de profissionais competentes, dinâmicos, politizados e que merece respeito. Afinal, cumprimos todos os trâmites legais para exercer o nosso direito de greve", concluiu. 

Fonte: Otávio Ivson – Seeb PB

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