"Argumentamos sobre todas as dificuldades que as pessoas tiveram para deixar seus filhos em casa no dia em que todo o município estava de folga, com o fechamento inclusive de creches e escolas. O Bradesco permaneceu irredutível. Agora vamos intensificar as ações para que os trabalhadores tenham seus direitos respeitados", diz a dirigente, afirmando que Sindicato mantém ações na Justiça cobrando o Bradesco e os outros bancos para que façam o pagamento das horas extras com percentual de 100% a todos que trabalharam no dia 19.
"Nem mesmo a própria Fundação Bradesco funcionou no feriado. Como ficam os pais que tiveram que deixar os filhos sozinhos em casa? É um desrespeito do banco, que parece acreditar que é dono dos trabalhadores", afirma Elaine Cútis, diretora da Contraf-CUT e funcionária do Bradesco.
Segundo o diretor do Sindicato de São Paulo Alexandre Bertazzo, a postura dos bancos foi criticada por todos os segmentos do município. "Trabalhadores de outras categorias, integrantes da Câmara Municipal, a população da cidade, todos estão ao lado dos bancários e condenam a postura das empresas que desrespeitaram a autonomia do município", diz o dirigente.
Fonte: Contraf-CUT, com Jair Rosa – Seeb SP