"Trata-se de uma segregação absurda. O banco não pode distinguir ou privilegiar usuários baseado na operação que vão realizar ou no valor da transação bancária", protesta Juan Gonzalez, diretor do Sindicato dos Bancários de Alagoas e funcionário do Bradesco.
Segundo ele, essa prática tem por objetivo reduzir o fluxo na agência, driblando desta forma a lei das filas. "Se o banco tem poucos funcionários e não consegue atender as pessoas em 20 minutos, como manda a lei municipal, a solução é contratar mais bancários, não discriminar os clientes e usuários", acrescenta Juan.
O Sindicato já esteve na agência Centro do Bradesco para colher imagens do "curral" e registrar as queixas dos clientes. A entidade vai denunciar o banco junto aos órgãos e autoridades competentes, a exemplo do Ministério Público Estadual, onde ele já responde a processo por desobediência.
"De maneira nenhuma vamos aceitar essa indecência do banco. As pessoas não são gado. Elas merecem respeito, e pagam caro pelos serviços que a empresa lhe presta", disse Jairo França, presidente do Sindicato.
Fonte: Contraf-CUT com Seec AL