A maior parte das receitas (R$ 752 bilhões ou 71%) ficou com a União. A principal fonte de arrecadação, segundo o IBPT, veio de uma cobrança que o cidadão nem percebe: o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que rendeu ao Governo do Estado R$ 202 bilhões, cerca de 19% de toda a arrecadação. O tributo estadual incide sobre quase todo tipo de produto, como alimentos, materiais de construção, roupas e automóveis.
Em segundo lugar, o Imposto de Renda foi responsável por uma “mordida” de R$ 184 bilhões. A contribuição para a Previdência Social cobrou R$ 168 bilhões dos cidadãos. E a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, R$ 110 bilhões.
A Prefeitura de São Paulo não fica atrás na cobrança de impostos. A maior cidade do país arrecadou, em 2008, R$ 23 bilhões de seus habitantes. Número muito maior que em outras cidades, como Rio (R$ 9 bilhões), Brasília (R$ 5 bilhões), Salvador (R$ 2,5 bilhões) e Manaus (R$ 2 bilhões).
De acordo com estudo do IBPT, a carga tributária do Brasil cresceu. Nos primeiros nove meses do ano passado, representou 36,36% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período de 2007, era de 35,09%.
Números assustam – Segundo o IBPT, os brasileiros pagam em média R$ 800 de tributos por segundo, R$ 50 mil por minuto, R$ 3 milhões por hora, R$ 51 milhões por dia e R$ 2,2 bilhões por mês. Em 2009 a realidade não deve ser diferente. Apenas nos primeiro cinco dias de janeiro foram arrecadados R$ 16 bilhões em impostos, contribuições e taxas.
Fonte: SEEB – SP, com informações do site Congresso em Foco