No Brasil dos juros baixos e das taxas de administração altas, a poupança virou um instrumento de diversificação de investimentos também para aqueles com perfil mais arrojado e acesso a fundos com taxas competitivas.
Nesse caso, a estratégia é deixar uma parte dos recursos na conservadora poupança, conseguindo, dessa maneira, "garantir" algum rendimento, e se arriscar com um percentual dos recursos disponíveis na Bolsa de Valores.
Prova de que esse caminho tem sido mais seguido é que, no ano passado, aumentou em 30% a participação na poupança de investidores com depósitos de mais de R$ 1 milhão, segundo o BC. O número de milionários da poupança saltou de 3.822 para 4.980, enquanto o volume de depósitos acima de R$ 1 milhão passou de R$ 14,9 bilhões para R$ 19,8 bilhões entre 2008 e 2009.
Fonte: Folha de São Paulo / Toni Sciarretta