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Crédito: Seeb Rio

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Denúncia: a direção da Caixa Econômica Federal tenta, mais uma vez, descumprir a decisão da Justiça, que deu parecer favorável à ação do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro em defesa da jornada de seis horas para os empregados e que exige o pagamento de todas as horas extras trabalhadas.

Na avaliação dos sindicalistas, o banco tenta também jogar os bancários contra o Sindicato. Através da Comunicação Interna 035/10, emitida pelo Centralizadora nacional de Gestão de Pessoas da matriz do banco, em Brasília, a Caixa afirma que a migração "dos funcionários com decisão judicial relativa à jornada de trabalho" para o Plano de Funções Gratificadas (PFG) "não seria automática".

A ressalva é uma forma de coação da empresa e criou um clima de insegurança entre os bancários. O Sindicato recebeu várias ligações de funcionários que, em função da pressão da Caixa, não querem continuar incluídos na ação judicial.

Coação é crime

O diretor do Sindicato Enilson Nascimento criticou a postura da empresa. "Diante do posicionamento da Justiça do Trabalho favorável a nossa ação, a Caixa tem pressionado os empregados através de comunicados internos, desrespeitando o legítimo direito dos trabalhadores de pleitearem os seus direitos no campo jurídico. Não podemos ceder à pressão do banco, que quer atacar direitos históricos conquistados pela categoria, como a jornada de seis horas", afirma.

A diretora do Departamento Jurídico do Sindicato Cleyde Magno disse que os funcionários da CEF não devem abrir mão de seus direitos. "Os bancários devem continuar lutando por seus direitos e não ceder às pressões da direção da empresa. O Sindicato já está tomando providências junto ao Ministério Público do Trabalho, pois coação é crime", ressalta.

Nesta sexta-feira, dia 3, haverá audiência de uma das ações do Sindicato contra a Caixa sobre jornada de trabalho, na qual participará o presidente em exercício da entidade, José Ferreira.

Fonte: Seeb Rio

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