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"O que sabemos é que o Saúde Caixa atualmente apresenta um superávit expressivo, que é resultado da contribuição dos empregados. O que precisamos é apurar esse número, exigir que a Caixa aporte a sua parte correspondente, e discutir que destinos daremos para esses valores", afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contaf/CUT e empregado da Caixa.
Plínio Pavão também critica a conduta do banco quanto às normas de acidente de trabalho (RH 052) e licença para tratamento de saúde (RH 025). Segundo ele, o banco efetuou diversas alterações unilaterais que prejudicam os empregados. Devido a isso, os representantes dos trabalhadores se recusam a negociar nestes patamares, exigindo a revogação das atuais versões e o resgate das redações que foram negociadas em 2004 para, a partir daí, iniciar negociação.
Como na reunião do GT Saúde os representantes da Caixa não aceitaram a proposta, o tema foi apresentado como denúncia pelos trabalhadores na mesa de negociação entre a Contraf/CUT e os representantes do banco, realizada em 15 de abril. Na ocasião, a representação nacional dos trabalhadores exigiu que a empresa respeitasse o compromisso assumido de que normas negociadas não podem ser alteradas unilateralmente. A Comissão de Negociação da Caixa ficou de estudar o tema e trazer uma resposta.
Fonte: Fenae Net